Queridos irmãos e irmãs, somos
criados por Deus no seu grande amor que tem por nós. Deus criou todas as coisas
antes e nada foi esquecido por Deus e depois Ele cria o homem e a mulher para
que juntos entrem em comunhão com Ele para sempre. Deus prepara tudo para que a
sua criação esteja plena e feliz na sua intimidade que não nos priva de
liberdade. Nós cremos que Deus é origem de todas as coisas criadas. Os
progressos da tecnologia e da ciência não podem apagar a presença de Deus Criador.
Deus é fundamento e a nossa fé deve ser reavivada nesta verdade que não pode
ser superada por nossa vontade. Somos chamados de amigos e filhos e filhas
amados de Deus. Já temos prova disso na cruz de Cristo onde todos podem ver o
amor de Deus a humanidade. O pecado não pode mais amarrar o homem para a plena
liberdade com Deus. (Jose Benedito Schumann Cunha)
"A vida surge, o mundo
existe, porque tudo obedece à Palavra divina", diz Bento XVI. O Papa Bento
XVI continuou nesta quarta-feira, 6, as catequeses sobre a Profissão de Fé
católica – o Credo. Ele abordou nesta seção, a temática da criação de Deus, a
imagem do jardim do Éden, as figuras de Adão e Eva e a realidade do pecado
original, citados no livro do Gênesis. O Santo Padre ressaltou no início, a
qualificação que o Credo faz de Deus como “Pai Onipotente” e “Criador do céu e
da terra”, frase mencionada no livro da criação. O Papa afirma que Deus é a
origem de todas as coisas e na beleza da criação se desdobra a sua onipotência
de Pai que ama. A fé, diz o Pontífice, é a base para o reconhecimento de que o
mundo foi criado pela palavra de Deus. (www.cancaonova.com)
“O crente pode ler o grande livro
da natureza e entender sua linguagem (cf. Sal 19,2-5); mas é necessária a
Palavra de revelação, que suscita a fé, para que o homem possa chegar à plena
consciência da realidade de Deus como Criador e Pai”, explicou. Ao citar o
livro que trata da criação, o Gênesis, Bento XVI, interpreta, a partir da
revelação bíblica, que o primeiro pensamento de Deus ao criar o mundo era
encontrar um amor que respondesse ao seu amor. O segundo pensamento era criar
um mundo material onde colocar este amor, estas criaturas que em liberdade lhe
responderiam. “Mas a nossa pergunta hoje é: na época da ciência e da técnica,
ainda tem sentido falar de criação?” Questionou o Pontífice. Segundo ele, a
Bíblia não quer ser um manual de ciências naturais; quer, em vez disso, fazer
compreender a verdade autêntica e profunda das coisas. E afirma: “a origem do
ser, do mundo, a nossa origem não é o irracional ou as nossas necessidades, mas
a razão e o amor e a liberdade.” (www.cancaonova.com)
Bento XVI prosseguiu a catequese
refletindo sobre a imagem do barro no livro que relata a criação. “Isto
significa que não somos Deus, não nos fizemos por nós mesmos, somos terra; mas
significa também que viemos da terra boa, por obra do Criador bom.” E segundo o
Papa, o jardim do Éden diz que a realidade em que Deus colocou o ser humano não
é uma floresta selvagem, mas lugar que protege, alimente e sustenta. “O homem
deve reconhecer o mundo não como propriedade a ser saqueada e explorada, mas
como dom do Criador, sinal de sua vontade salvifica, dom a cultivar e proteger,
de fazer crescer e desenvolver no respeito, na harmonia, seguindo os ritmos e a
lógica, segundo o desígnio de Deus (cf. Gn 2,8-15)”, salientou. Em seguida, o
Santo Padre explicou a figura da serpente como sendo o sinal da tentação que
objetiva levar o homem a romper a relação com Deus, colocando no seu coração a
dúvida e inimizade com o Criador. (www.cancaonova.com)
Segundo o Papa, a serpente
levanta a suspeita de que a aliança com Deus seja como uma prisão que une, que
priva da liberdade e das coisas mais belas e preciosas da vida. A serpente,
como sinal da tentação, leva o homem a não aceitar os seus limites de criatura
e a pensar a dependência do amor criador de Deus, como um fardo do qual deve se
libertar. Por fim, o Santo Padre,
comentando a realidade do pecado original, afirmou que “o pecado gera pecado e
todos os pecados da história estão ligados entre si.” Segundo ele, o pecado
significa perturbar ou destruir a relação com Deus e sua essência está em colocar-se no lugar de Deus.
Bento XVI encerrou dizendo que viver de fé significa ao homem reconhecer a
grandeza de Deus, a pequenez humana e a sua condição de criatura. A fé ilumina
o mistério do mal e traz a “certeza de que é bom ser um homem”. (www.cancaonova.com)
Queridos irmãos e irmãs, como é
bom ouvir as explicações do nosso papa que nos ajuda a entender a nossa fé e a nossa
crença em Deus. Deus é o fundamento de toda realidade terrena e humana. O
universo canta as maravilhas de Deus numa sinfonia sem fim. Tudo louva Deus. Estas são
as palavras iniciais do salmo 9: Vs. 1-2: “Louvar-te-ei, SENHOR, de todo
o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas. Alegrar-me-ei
e exultarei em Ti; ao Teu nome, ó Altíssimo, eu cantarei louvores.” Assim,
animado no amor a Deus e respondendo a Ele com fé prosseguimos a nossa jornada
na terra rumo ao Céu. Nós somos cidadãos do céu que peregrinam na terra sob as
graças abundantes que vem de Deus a nós. (Jose Benedito Schumann Cunha)
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